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Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1442322

RESUMO

Introdução: A sífilis congênita mantém-se como problema de saúde no Brasil, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, com números para esse agravo acima da média do país. Essa doença é um marcador para a avaliação da qualidade da assistência à saúde materno-infantil, por poder ser evitada a partir de medidas como diagnóstico precoce e tratamento da gestante. Objetivos: Este estudo transversal descreveu o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita (SC) no município do Rio de Janeiro, nos anos de 2016 a 2020, no que se refere a dados sociodemográficos maternos, do pré-natal e da evolução do quadro, assim como as taxas de incidência totais e segundo esses fatores. Adicionalmente, foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e infantil. Também se avaliou o grau de completude das variáveis da ficha de SC. Métodos: Foram incluídos todos os casos notificados de sífilis congênita na cidade durante o período estudado, a partir dos registros do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Foram utilizados o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) como base de dados para os cálculos das taxas de incidência e de mortalidade. Resultados: Entre 2016 e 2020, a cidade do Rio de Janeiro apresentou elevadas taxas de sífilis congênita, chegando a uma incidência de 18,6/1000 nascidos vivos em 2020, com mais de 90% de casos de SC recente. A maioria ocorreu em mulheres em situação de vulnerabilidade social ­ pretas, adolescentes, com baixa escolaridade e sem acesso à assistência pré-natal. Destaca-se ainda o baixo grau de completude de algumas variáveis e a divergência encontrada entre os dados de mortalidade do SIM e do SINAN, ambos fatores que prejudicam o adequado conhecimento do agravo. Conclusão: Conclui-se que, apesar dos avanços, muito ainda precisa ser realizado para o controle da sífilis congênita no município do Rio de Janeiro (AU).


Introduction: Congenital syphilis remains an important national health issue, especially in Rio de Janeiro, which presents numbers above the country's rate for this offense. This disease is a marker for the assessment of the quality of care delivered to mothers and children since it can be avoided through early diagnosis and treatment during pregnancy. Objective: This cross-sectional study described the epidemiological profile of congenital syphilis cases in the city of Rio de Janeiro, in 2016-2020, according to maternal sociodemographic data, prenatal care, and cases' evolution. Furthermore, incidence rates for these factors and the fetal and infant mortality rates were calculated. The completeness of the records was also assessed. Methods: We included all notified cases of congenital syphilis in the city during 2016-2020 using SINAN records. SINASC and SIM were also used as databases for the incidence rates and the mortality rates calculation. Results: During this period, the city of Rio de Janeiro exhibited high rates of this disease, with 18,6 cases/1000 live births in 2020 and more than 90% cases of early congenital syphilis. The highest rates were related to social vulnerability ­ black and teenage women with low levels of education and no access to prenatal care. It is important to highlight the low level of completeness for some variables and the divergence found between the mortality data from SIM and SINAN, both factors that jeopardize adequate knowledge of the disease. Conclusion: Therefore, despite some advances, a lot must be done to achieve control of congenital syphilis in the city of Rio de Janeiro (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Perfil de Saúde , Mortalidade , Sistemas de Informação em Saúde
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(12): 3599-3608, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528312

RESUMO

Abstract This article aims to estimate the excess of deaths in the years 2020 and 2021 in Mato Grosso state, in the state capital and in the countryside, according to gender and age group. Data was extracted from DATASUS/Ministry of Health website for the period from 2015 to 2020 and from the website of the State Department of Health - Data Warehouse System (DW) for 2021. Non-fetal deaths by natural causes of residents in Mato Grosso were analyzed and the analyses were broken down into countryside and state capital (Cuiabá). The variables selected were age group, gender, month of occurrence, and underlying cause of death. Excess mortality was calculated using generalized additive quasi-Poisson model adjustments with correction for overdispersion. A 30% excess of deaths was identified in 2020, with the state capital recording the highest estimate, in older age groups, and between the months of July and September. In 2021, the expected number of deaths was 57% higher, with the double in the younger age groups in the countryside. The study showed different demographic profiles of excess deaths in the years 2020 and 2021 during COVID-19 pandemic and distinct patterns between countryside and state capital, suggesting inequalities that may have caused impact on different risks.


Resumo O objetivo deste artigo é estimar o excesso de óbitos nos anos de 2020 e 2021 no estado de Mato Grosso, na capital do estado e no interior, segundo sexo e faixa etária. Os dados foram extraídos do site do DATASUS/Ministério da Saúde para o período de 2015 a 2020 e do site da Secretaria de Estado da Saúde - Sistema Data Warehouse (DW) para 2021. Óbitos não fetais por causas naturais de residentes no Mato Grosso foram analisados ​​e as análises foram divididas em interior e capital do estado (Cuiabá). As variáveis ​​selecionadas foram: faixa etária, sexo, mês de ocorrência e causa básica do óbito. O excesso de mortalidade foi calculado usando ajustes generalizados do modelo aditivo quase-Poisson com correção para superdispersão. Identificou-se um excesso de 30% de óbitos em 2020, com a capital do estado registrando a maior estimativa, nas faixas etárias mais avançadas, e entre os meses de julho e setembro. Em 2021, o número esperado de óbitos foi de 57% superior, sendo o dobro nas faixas etárias mais jovens do interior do estado. O estudo mostrou diferentes perfis demográficos de excesso de óbitos nos anos de 2020 e 2021 durante a pandemia de COVID-19 e padrões distintos entre interior e capital do estado, sugerindo desigualdades que podem ter impactado em diferentes riscos.

3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(6): 567-572, June 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1394793

RESUMO

Abstract Objective To compare death rates by COVID-19 between pregnant or postpartum and nonpregnant women during the first and second waves of the Brazilian pandemic. Methods In the present population-based evaluation data from the Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe, in the Portuguese acronym), we included women with c (ARDS) by COVID-19: 47,768 in 2020 (4,853 obstetric versus 42,915 nonobstetric) and 66,689 in 2021 (5,208 obstetric versus 61,481 nonobstetric) and estimated the frequency of in-hospital death. Results We identified 377 maternal deaths in 2020 (first wave) and 804 in 2021 (second wave). The death rate increased 2.0-fold for the obstetric (7.7 to 15.4%) and 1.6-fold for the nonobstetric groups (13.9 to 22.9%) from 2020 to 2021 (odds ratio [OR]: 0.52; 95% confidence interval [CI]: 0.47-0.58 in 2020 and OR: 0.61; 95%CI: 0.56- 0.66 in 2021; p < 0.05). In women with comorbidities, the death rate increased 1.7-fold (13.3 to 23.3%) and 1.4-fold (22.8 to 31.4%) in the obstetric and nonobstetric groups, respectively (OR: 0.52; 95%CI: 0.44-0.61 in 2020 to OR: 0.66; 95%CI: 0.59-0.73 in 2021; p <0.05). In women without comorbidities, the mortality rate was higher for nonobstetric (2.4 times; 6.6 to 15.7%) than for obstetric women (1.8 times; 5.5 to 10.1%; OR: 0.81; 95%CI: 0.69-0.95 in 2020 and OR: 0.60; 95%CI: 0.58-0.68 in 2021; p <0.05). Conclusion There was an increase in maternal deaths from COVID-19 in 2021 compared with 2020, especially in patients with comorbidities. Death rates were even higher in nonpregnant women, with or without comorbidities.


Resumo Objetivo Comparar as taxas de mortalidade por COVID-19 entre gestantes ou puérperas e não gestantes durante a primeira e segunda ondas da pandemia brasileira. Métodos Na presente avaliação dos dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), incluímos mulheres com síndrome respiratória aguda grave por COVID-19: 47.768 em 2020 (4.853 obstétricas versus 42.915 não obstétricas) e 66.689 em 2021 (5.208 obstétricas versus 61.481 não obstétricas) e estimamos a frequência de óbito intra-hospitalar. Resultados Identificamos 377 óbitos maternos em 2020 e 804 em 2021. A taxa de mortalidade por COVID-19 aumentou 2,0 vezes no grupo obstétrico (de 7,7 para 15,4%) e 1,6 vezes no grupo não obstétrico (de 13,9 para 22,9%) de 2020 a 2021 (odds ratio [OR]: 0,52; intervalo de confiança [IC] 95%: 0,47-0,58 em 2020 e OR: 0,61; IC95%: 0,56-0,66 em 2021; p <0,05). Em mulheres com comorbidades, a taxa de óbitos aumentou 1,7 vezes (de 13,3 para 23,3%) e 1,4 vezes (de 22,8 para 31,4%) para os grupos obstétricos e não obstétricos, respectivamente (OR: 0,52; IC95%: 0,44-0,61 em 2020 para OR: 0,66; IC95%: 0,59-0,73 em 2021; p <0,05). Em mulheres sem comorbidades, a taxa de mortalidade foi maior para as não obstétricas (2,4 vezes; de 6,6% para 15,7%) do que para mulheres obstétricas (1,8 vezes; de 5,5 para 10,1%; OR: 0,81; IC95%: 0,69-0,95 em 2020 e OR: 0,60; IC95%: 0,58-0,68 em 2021; p < 0,05). Conclusão Houve aumento das mortes maternas por COVID-19 em 2021 em relação a 2020, principalmente naquelas com comorbidades. As taxas de mortalidade foram ainda maiores em mulheres não grávidas, com ou sem comorbidades.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido , Brasil , Mortalidade Materna , Mortalidade , Morte Materna , COVID-19/mortalidade
4.
J. vasc. bras ; 21: e20210186, 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1375801

RESUMO

Abstract Background Vena cava filter implantation is considered a simple procedure, which can lead to overuse and over-indication. It is nevertheless associated with short and long-term complications. Objectives The goals of this study were to evaluate rates of vena cava filter implantation conducted by Brazil's Unified Public Health System, analyzing in-hospital mortality and migration of patients from other cities seeking medical attention in São Paulo. Methods This study analyzed all vena cava filter procedures conducted from 2008 to 2018 in the city of São Paulo and registered on the public database using a big data system to conduct web scraping of publicly available databases. Results A total of 1324 vena cava filter implantations were analyzed. 60.5% of the patients were female; 61.7% were under 65 years old; 34.07% had registered addresses in other cities or states; and there was a 7.4% in-hospital mortality rate. Conclusions We observed an increase in the rates of use of vena cava filters up to 2010 and a decrease in rates from that year onwards, which coincides with the year that the Food and Drug Administration published a recommendation to better evaluate vena cava filter indications.


Resumo Contexto O implante de filtro de veia cava é considerado um procedimento de baixa complexidade, o que pode resultar em indicação excessiva. No entanto, não é isento de complicações a curto e longo prazo. Objetivos Avaliar as taxas de implantes de filtro de veia cava realizados pelo Sistema Único de Saúde e a origem geográfica e mortalidade intra-hospitalar dos pacientes. Métodos Foi conduzida uma análise em um banco de dados públicos referente às taxas de implantes de filtro de veia cava realizados de 2008 a 2018 na cidade de São Paulo, utilizando o sistema de big data. Resultados Foram analisados 1.324 implantes de filtro de veia cava financiados pelo Sistema Único de Saúde. Identificou-se tendência de aumento da taxa de implantação até 2010 e de redução dos números após esse período. Do total de pacientes, 60,5% eram do sexo feminino; 61,75% tinham menos de 65 anos; e 34,07% possuíam endereço oficial em outra cidade ou estado. A taxa de mortalidade intra-hospitalar foi de 7,4%. Conclusões Observamos aumento das taxas de implante de filtro de veia cava até 2010 e redução das taxas após esse período, o que coincide com o ano em que a organização norte-americana Food and Drug Administration publicou uma recomendação para melhor avaliar as indicações de filtros.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Embolia Pulmonar/epidemiologia , Filtros de Veia Cava/tendências , Filtros de Veia Cava/estatística & dados numéricos , Trombose Venosa/epidemiologia , Embolia Pulmonar/mortalidade , Fatores de Tempo , Sistema Único de Saúde , Mortalidade Hospitalar/tendências , Trombose Venosa/mortalidade , Migração Humana
5.
Rev. baiana saúde pública ; 45(3): 197-211, 20213112.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1393118

RESUMO

O câncer do colo do útero (CCU) é um problema de saúde pública no Brasil, responsável por altos índices de morbimortalidade entre as mulheres de acordo com os indicadores de saúde. O objetivo deste estudo foi analisar e discutir o comportamento da taxa de mortalidade por CCU na 16ª Região de Saúde entre 2010 e 2015. Este é um estudo transversal retrospectivo, com base em dados retirados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)-Datasus no período de 2005 a 2015. No cenário de mortalidade por CCU na Paraíba, em relação aos respectivos números de óbitos entre os anos de 2005 e 2015 na 16ª Região de Saúde, os municípios de pequeno porte tiveram suas taxas mantidas, porém Campina Grande, região de médio porte, apresentou aumento exponencial a partir de 2012, evidenciando, assim, aumento em todo o estado, além de representar um ponto fora da curva que elevou o índice. Foi possível perceber pouco êxito das políticas de saúde na 16ª Região de Saúde a partir do ano de 2012, pois o número de óbitos triplicou em relação ao ano anterior, mantendo-se crescente até o fim do período estudado, o que demonstrou possível falta de eficácia na gestão e coordenação do cuidado em saúde.


Responsible for high morbidity and mortality rates among women according to health indicators, cervical cancer (CCU) constitutes a public health issue in Brazil. Hence, this retrospective, cross-sectional study analyzes and discusses the CCU mortality rate in the 16th Health Region of Paraíba, Brazil, between 2005 and 2015. Data was collected from the Mortality Information System (SIM)- DATASUS for the 2005-2015 period. Regarding the respective number of deaths between 2005 and 2015, in the scenario of CCU mortality, small municipalities maintained their rates, but Campina Grande, a medium-sized city, showed an exponential increase from 2012, thus evidencing a statewide increase, as well as representing a point outside the curve that raised the index. Health policies were shown to be ineffective in the 16th Health Region from 2012, since the number of deaths tripled in relation to the previous year, and kept increasing until the end of the studied period, demonstrating possible inefficient health care management and coordination.


El cáncer del cuello uterino (CCU) es un problema de salud pública que, en Brasil, presenta altas tasas de morbimortalidad entre las mujeres con respecto a los indicadores de salud. El objetivo de este estudio fue analizar y discutir el comportamiento de la tasa de mortalidad por CCU en la 16ª Región de Salud entre 2010 y 2015. Se trata de un estudio transversal retrospectivo, basado en los datos obtenidos del Sistema de Información de Mortalidad (SIM)-DATASUS en el periodo entre 2005 y 2015. En el escenario de mortalidad por CCU, con respecto al período 2005 y 2015 en la 16ª Región de Salud, los municipios menores mantuvieron sus índices, pero Campina Grande, región de mediano porte, tuvo un aumento exponencial de los casos a partir de 2012, lo que evidencia una alza en todo el estado y representa una excepción que elevó el índice. Se destaca que las políticas de salud en la 16ª Región de Salud tuvieron poco éxito a partir del año 2012, ya que el número de óbitos se triplicó con relación al año anterior y se mantuvo en alza hasta el final del período estudiado, demostrando una posible falta de eficacia en la gestión y coordinación del cuidado en salud.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Neoplasias do Colo do Útero , Registros de Mortalidade , Indicadores de Morbimortalidade , Mortalidade , Atenção à Saúde
6.
Medisan ; 25(6)2021. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1356475

RESUMO

Introducción: Las enfermedades no transmisibles representan un importante problema sanitario a nivel mundial, sobre todo para los países en vías de desarrollo. Objetivo: Identificar la variación de la mortalidad por cáncer de mama, de pulmón y de próstata y su posible asociación con la contaminación ambiental. Métodos: Se realizó un estudio ecológico a nivel nacional, desde 2000 hasta 2010, tomando como unidad de análisis el municipio. Las enfermedades seleccionadas fueron los tumores malignos, en específico los de mama, de próstata y de pulmón, y se calcularon las tasas de mortalidad acumuladas y tipificadas relacionadas con estos durante este período. Asimismo, se empleó el Sistema de Información Geográfica para confeccionar los mapas de estratificación de riesgo tomando como referencia la tasa nacional y se escogieron las principales fuentes fijas contaminantes de tipo industrial para el análisis de la contaminación atmosférica. Resultados: Fueron elaborados los mapas de estratificación de riesgo de morir por cada una de las enfermedades seleccionadas y se obtuvo el mapa de las principales fuentes fijas contaminantes de tipo industrial; de igual modo, se realizaron otros mapas integrales para explorar la posible asociación entre dichas entidades clínicas y la contaminación ambiental. Conclusiones: El análisis integral de la estratificación del riesgo epidemiológico y ambiental reflejó que los municipios más afectados fueron Mariel, Nuevitas y Moa, así como Matanzas, Cienfuegos, Camagüey y Santiago de Cuba. En Ciudad de La Habana sobresalieron los municipios de Habana Vieja, Regla, Cotorro, San Miguel del Padrón, Arroyo Naranjo, Marianao y Centro Habana.


Introduction: The non communicable diseases represent an important sanitary problem at world level, mainly for the developing countries. Objective: To identify the variation of mortality due to lung, breast and prostate cancer and their possible association with the environmental contamination. Methods: An ecological study at national level was carried out, from 2000 to 2010, taking as analysis unit the municipality. The selected diseases were malignant tumors, specifically those of breast, prostate and lung, and the accumulated typified mortality rates related with these were calculated during this period. Also, the System of Geographical Information was used to make the risk stratification maps, taking as reference the national rate and the main fixed pollutants sources of industrial type were chosen for the analysis of the atmospheric contamination. Results: Maps stratification risk of dying were elaborated for each of the selected diseases and the map of the main fixed pollutants sources of industrial type was obtained; in the same way, other comprehensive maps were elaborated to explore the possible association between these clinical entities and the environmental contamination. Conclusions: The comprehensive analysis of the stratification of the epidemiological and environmental risk reflected that the most affected municipalities were Mariel, Nuevitas and Moa, as well as Matanzas, Cienfuegos, Camagüey and Santiago de Cuba. In Havana the municipalities of Old Havana, Cotorro, San Miguel del Padrón, Arroyo Naranjo, Marianao and Centro Habana stood out.


Assuntos
Risco , Mortalidade , Doenças não Transmissíveis/mortalidade , Sistemas de Informação Geográfica
7.
Salud colect ; 17: e3363, 2021. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1290043

RESUMO

RESUMEN Con base en el registro de defunciones del Departamento de Estadísticas e Información del Ministerio de Salud de Chile, se realizó un estudio ecológico de series de tiempo para determinar cambios en la tendencia de las tasas de mortalidad por suicidio en Chile según sexo y edad, en el periodo 1997-2018. Los resultados muestran que la tasa de mortalidad en hombres para el año 2018 fue de 20,1 por 100.000, siendo casi 5 veces más que la de mujeres. La tendencia en ambos sexos muestra un descenso en el porcentaje de cambio anual del -5,4% [IC95% (-12,9; 1,9)] en el periodo 2009-2013. Los hombres, en el mismo periodo, muestran un porcentaje de cambio anual del -5,8% [IC95% (-12,5; 2,3)], mientras que en las mujeres, para el periodo 2008- 2018, es -4,0% [IC95% (-5,8; -2,2)]. No se observaron cambios en la tendencia en los hombres de 60 o más años, siendo este grupo el que presenta las tasas más altas. Si bien esta disminución se registra con posterioridad a la implementación de políticas enfocadas en factores de riesgo de suicidio, es necesario evaluar sistemáticamente dichas políticas e implementar otras con enfoque en las poblaciones identificadas con mayor riesgo.


ABSTRACT Using information from the mortality database at Chile's Department of Statistics and Health Information (Ministry of Health), an ecological time-series study was conducted to determine changing trends in suicide rates by sex and age group in Chile from 1997 to 2018. Results show that the mortality rate for men in 2018 was 20.1 per 100,000, almost five times higher than the rate for women. Trends in both sexes show a decrease in aver-age annual percent change of -5.4% [CI95% (-12.9; 1.9)] between 2009 and 2013. Over the same period, the average annual percent change for men was -5.8% [CI95% (-12.5; 2.3)], while for women it was -4.0 [CI95% (-5.8; -2.2)] between 2008 and 2018. No changes have been observed in trends for men aged 60 and over, the group with the high-est rates. Although suicide rates declined following the implementation of policies focus-ing on risk factors for suicide, it is necessary to evaluate the implementation of these pol-icies and devise similar actions geared toward populations with greater risk of suicide.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Suicídio , Chile/epidemiologia , Fatores de Risco , Mortalidade
8.
Rev. cuba. anestesiol. reanim ; 19(3): e633, sept.-dic. 2020. tab
Artigo em Espanhol | CUMED, LILACS | ID: biblio-1138882

RESUMO

Introducción: La tasa de mortalidad perioperatoria representa un indicador global del acceso seguro a la atención quirúrgica y anestesiológica. Objetivo: Caracterizar los pacientes fallecidos durante el perioperatorio en intervenciones quirúrgicas. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo transversal en el servicio de Anestesiología del Hospital Clínico Quirúrgico Arnaldo Milián Castro, provincia Villa Clara, en el periodo período de enero de 2015 a diciembre de 2018. La población estuvo constituida por los pacientes intervenidos quirúrgicamente en dicho hospital (N: 133 724). La muestra fueron los pacientes fallecidos durante el período intraoperatorio y primeras 24 h tras la intervención quirúrgica (n: 77). Resultados: La tasa de mortalidad perioperatoria general fue de 5,76/10 000. Incidencia de mortalidad mayor en hombres (59,7 por ciento), ancianos (75,3 por ciento), con varias comorbilidades asociadas (51,9 por ciento), clase 4 de la ASA (41,5 por ciento), riesgo quirúrgico grupo II (62,3 por ciento), cirugía abdominal (63,6 por ciento), intervenciones de urgencia (88,3 por ciento), bajo una técnica anestésica general (84,4 por ciento) y en el período postoperatorio 24 h (68,8 por ciento). El shock séptico constituyó la principal causa de mortalidad (48,1 por ciento). Conclusiones: Predominaron las defunciones en ancianos con comorbilidades asociadas, alto riesgo anestésico y quirúrgico, intervenidos de urgencia bajo anestesia general, con el shock séptico como principal causa de muerte. La tasa de mortalidad perioperatoria fue similar a naciones de desarrollo socioeconómico equivalente(AU)


Introduction: Perioperative mortality rate represents a global indicator for safe access to surgical and anesthesiological care. Objective: To characterize patients who deceased during the perioperative period in surgical interventions. Methods: A cross-sectional and descriptive study was carried out in the anesthesiology service of Arnaldo Milián Castro Clinical-Surgical Hospital, in Villa Clara Province, in the period from January 2015 to December 2018. The study population consisted of patients who received surgery within that hospital (N: 133 724). The sample consisted of patients who died during the intraoperative period and within the first 24 hours after surgery (n: 77). Results: The general perioperative mortality rate was 5.76/10 000. There was incidence of higher mortality among men (59.7 percent), elderlies (75.3 percent), patients with several associated comorbidities (51.9 percent), those classified as ASA-IV (41.5 percent), those belonging to group II for surgical risk (62.3 percent), cases of abdominal surgery (63.6 percent), emergency interventions (88.3 percent), patients under general anesthetic technique (84.4 percent), and at 24 hours after the postoperative period (68.8 percent). Septic shock was the main cause of mortality (48.1 percent). Conclusions: There was a predominance of deaths among elderlies with associated comorbidities, high anesthetic, as well as surgical risk, who received emergency surgery under general anesthesia, being septic shock the main cause of death. The perioperative mortality rate was similar to that in nations of equivalent socioeconomic development(AU)


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Mortalidade , Período Perioperatório/mortalidade , Serviço Hospitalar de Anestesia/métodos , Epidemiologia Descritiva , Estudos Transversais
9.
Colomb. med ; 50(4): 275-285, Oct.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1114720

RESUMO

Abstract Purpose: The infant mortality rate is a key indicator of human welfare and development. However, in Colombia, the Departamento Administrativo Nacional de Estadística has set the registered rate for 2009 as 13.69 per 1,000 live births, while the estimated rate is 20.13, suggesting the presence of inconsistencies in the data, as in many other transitional economies. Objective: To set the record straight on Colombia's Infant mortality rate reporting since 1980 by using all available data that have recently become public. Methods: The study analyzes 8,636,510 records of live births (1998-2009) and 443,338 records of deaths (1979-2009), and considers information from all available sources: births and death registries, census data, Departamento Administrativo Nacional de Estadística, and Profamilia surveys. First, following a descriptive analysis, an exponential function is used to estimate the Infant mortality rates in Colombia for 1980-2009 while resolving internal inconsistencies in the data from all sources. The objective is to evaluate the infant mortality rate in Colombia, 1980-2009. Results: The analysis demonstrates that the registered and the estimated rates for 2009 are incompatible since they follow inconsistent long-term rates of decline in Infant mortality rate. While the registered rate underestimates the real situation, the estimated rate appears to grossly overestimate it. Analyses, based on other sources, put the Infant mortality rate between 15.81 and 17.58 in 2009, with rates of decline between 3.0 and 5.0 percent for the period 1980-2009. Conclusions: The study concludes that during the period 1980-2009, the Infant mortality rate for Colombia on average fell from about 54 to about 17, suggesting a long-term annual rate of decline of about 4.0 percent.


Resumen Propósito: La Tasa de Mortalidad Infantil es un indicador clave del bienestar y desarrollo humano. Sin embargo, en Colombia el Departamento Administrativo Nacional de Estadística reporta una tasa de mortalidad infantil registrada para 2009 de 13.69 por cada 1,000 nacidos vivos, mientras que, la tasa estimada es de 20.13 para el mismo año, como en muchas economías de transición, lo que sugiere la presencia de datos inconsistentes. El objetivo fue determinar la tasa de mortalidad infantil de Colombia desde 1980 a 2009, con los datos disponibles y publicados recientemente. Métodos: El estudio analiza 8 636 510 de registros individuales de nacidos vivos (1998-2009) y 443 338 registros individuales de mortalidad (1979-2009). Además, se incluyen todas las fuentes disponibles: nacimientos y defunciones registrados del Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), datos censales, y la Encuesta Nacional de Demografía y Salud (ENDS) de Profamilia Colombia. En primer lugar, tras un análisis descriptivo, se utilizó una función exponencial para estimar las tasas de mortalidad infantil en Colombia para 1980-2009 mientras se resuelven las incoherencias internas en los datos de todas las fuentes, con el objetivo de evaluar la tasa de mortalidad infantil en Colombia 1980-2009. Resultados: El análisis mostró que las tasas registradas y estimadas para 2009 eran incompatibles, debido a que la tasa de descenso de los nacimientos y las defunciones a lo largo del tiempo también eran inconsistentes. Si bien la tasa registrada de 13.69, estaba subestimada frente a la situación real, la tasa estimada de 20.13, parecía estar demasiado sobreestimada. Los análisis basados en otras fuentes muestran que la tasa de mortalidad infantil se encuentra entre 15.81 y 17.58 en 2009, con tasas de descenso anual entre un 3.0 y el 5.0 por ciento, para el período 1980-2009. Conclusiones: El estudio concluye que, durante el período 1980-2009 la tasa de mortalidad infantil para Colombia se redujo de 54 a 17 muertes por mil nacidos vivos, lo que sugiere una tasa anual de descenso aproximada para el período de 4.0 por ciento.


Assuntos
Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil/tendências , Sistema de Registros , Colômbia/epidemiologia
10.
Salud(i)ciencia (Impresa) ; 23(6): 519-523, nov.-dic. 2019. tab., graf.
Artigo em Espanhol | BINACIS, LILACS | ID: biblio-1051301

RESUMO

Introducción: El sistema de emergencia hospitalaria es el umbral indispensable para ingresar al sistema de atención. Con la tamización de las consultas se puede dar agilidad, eficiencia y coordinación certera en el diagnóstico y tratamiento, aportando un tránsito dinámico para mantener el equilibrio entre la atención médica y la optimización de recursos, con la utilización de indicadores de salud como herramienta básica para valorar y mejorar el trabajo. Materiales y métodos: Estudio observacional, longitudinal y retrospectivo, llevado a cabo en el Hospital Sirio Libanés de la Ciudad de Buenos Aires, con pacientes incorporados en el año 2018. Se utilizaron herramientas de análisis tales como proporciones, media aritmética simple, de grupo y desviación estándar de datos agrupados. Resultados: Se registraron 31 700 consultas, el 77.24% de las cuales (24 485) pertenece al Instituto Nacional de Servicio Social para Jubilados y Pensionados, y el 22.76% (7215) a otras obras sociales. Los meses de mayor atención fueron: agosto (n = 2372), septiembre (n = 2318) y octubre (n = 2278). El triage tamizó por afección, asignando prioridad, optimizado tiempo y recursos; se internaron 3999 pacientes (13%), los cuales se asignaron a los siguientes rangos etarios: menores de 20 años (n = 25), 20 a 39 años (n = 241), 40 a 59 años (n = 351), 60 a 79 años (n =170), más de 80 años (n = 1812). Edad promedio: 69 años, y 75 años para datos agrupados por intervalo; desviación estándar: 17. Once camas disponibles; promedio diario de permanencia: 10.97. Porcentaje de ocupación: 99.54%; promedio de permanencia: 1.005. Giro de cama: 40.13. Tasa de mortalidad del Servicio de Emergencias: 2.57. Conclusión: El Servicio de Emergencia Médica tiene una tasa de ocupación del 9954%, que corresponde a un grupo etario de más de 60 años. Esto conlleva a tener un dinamismo eficaz que se ve reflejado en el giro de cama de 40.13.


The hospital emergency system is an essential threshold to enter the care system. Screening of consultations can provide agility, efficiency and accurate coordination in diagnosis and treatment, offering a dynamic transit to maintain the balance between medical care and resource optimization. Health indicators are used as a basic tool for assessing and improving work. Materials and methods: Observational, longitudinal, retrospective study carried out at the Syrian Lebanese Hospital of the City of Buenos Aires, with patients enrolled in 2018. Analytical tools such as proportions, simple arithmetic mean, group, and standard deviation of grouped data were used. Results: 31 700 consultations were recorded; 77.24%, 24 485 with the National Institute of Social Service for Retirees and Pensioners; 22.76% (7215) consultations with other social health plans. The months of greatest attention were: August (n = 2372), September (n = 2318) and October (n = 2278). The triage screened the patients for pathology, priority assigned, optimized time and resources; 3999 (13%) patients were hospitalized and assigned by age range: under 20 years (n = 25), 20 to 39 (n = 241), 40 to 59 (n = 351), 60 to 79 (n = 170), over 80 years (n = 1812); average age of 69 years, and 75 years for data grouped by interval. Standard deviation: 17. 11 beds available; average stay: 10.97 days. Percentage occupancy: 99.54%. Average stay: 1.005. Bed rotation: 40.13. Emergency service mortality rate: 2.57. Conclusion: The Medical Emergency Service has an occupancy rate of 99.54%, corresponding to an age group of over 60 years. This leads to an effective dynamism that is reflected in the bed rotation of 40.13.


Assuntos
Indicadores Básicos de Saúde , Mortalidade , Triagem , Atenção à Saúde , Serviços Médicos de Emergência , Argentina , Qualidade da Assistência à Saúde
11.
Poblac. salud mesoam ; 16(2): 48-71, Jan.-Jun. 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1091664

RESUMO

RESUMEN. Objetivo: Relacionar los datos de la tasa de mortalidad en la niñez por diarrea y gastroenteritis de presunto origen infeccioso o TMN A(090-099) con el Grado de Cohesión Social (GCS). Métodos: Es un estudio transversal y ecológico para el año 2015. La TMN A(090-099) municipal se calculó con los registros de defunciones del Sistema Nacional en Información en Salud (SINAIS). La aproximación hacia la cohesión social se hizo con base en el Consejo Nacional de Evaluación de la Política de Desarrollo Social (CONEVAL) a través del grado de cohesión social (GCS) municipal. Se calculó una correlación bivariada con la prueba de significancia de Spearman. Se obtuvo la correlación entre la TMN A(090-099) y el GCS. También se hizo un modelo: TMN A(090-099) variable dependiente confrontada con el GCS, el índice de Gini, el índice de rezago social y la no derecho habiencia. Resultados: Existe relación negativa entre el GCS y la TMN A(090-099), con significancia pero débilmente correlacionadas (- 0.320**); la hipótesis se acepta con reservas. El modelo presenta correlación moderada y positiva (R=0.554), la R cuadrada sugiere que el modelo explica casi el 27 % de los casos y el valor Durbin-Watson sugiere que el modelo cubre casi 90 % de los casos estudiados. Discusión: La cohesión social en Chiapas es muy tenue al hacer la aproximación que trató este trabajo. Los datos dan cuenta de que existen municipios con muy alta TMN A(090-099) y baja cohesión social, además de alto grado de rezago social; este escenario predomina, pero es necesario replantear la utilidad del abordaje cualitativo como recomendación encontrada en la literatura.


ABSTRAC. Objective: To relate the information of the childhood rate of mortality due to diarrhea and gastroenteritis of supposed infectious origin or TMN A(090-099) with the social cohesion degree (GCS). Methods: It is a transverse and ecological study for the year 2015. The municipal TMN A(090-099) was calculated with the National System in Health Information (SINAIS) deaths records. The approximation towards the social cohesion was done with the National Council for the Evaluation of the Social Development Policy (CONEVAL) through the municipal Social Cohesion Degree (GCS). A bivariate correlation was calculated with Spearman test. The correlation between the TMN A(090-099) and the GCS was obtained. Also a model was calculated: TMN A(090-099) as the dependent variable confronted with the GCS, Gini's index, social blacklog index and the lack of medical services. Results: A negative relation between the GCS and the TMN TO (090-099) was found, with significant but weakly correlation (-0.320 **); the hypothesis is accepted with reservations. The model presents moderate and positive correlation (R=0.554), the square R suggests that the model explains almost 27 % of the cases, and the Durbin-Watson value suggests that the model covers almost 90 % of the studied cases. Discussion: The social cohesion in Chiapas is very subdued. There are municipalities with very high TMN A(090-099) and lower social cohesion degree besides high social backlog degree; this scene prevails, but is necessary to restate the usefulness of the qualitative boarding as recommendation found in social cohesion literature.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Cuidado da Criança , Mortalidade Infantil , Causas de Morte , Coesão Social , México
12.
Rev. cuba. salud pública ; 44(4)oct.-dic. 2018. graf
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1042995

RESUMO

Introducción: La forma de culminar la vida es una expresión de la manera en que se vivió. Las mujeres y los hombres no atraviesan su paso por el mundo igualmente y tampoco comparten las mismas características biológicas que son diferentes para cada sexo. Objetivos: identificar la tendencia del riesgo de morir entre los sexos en las principales causas de muerte entre 2005 y 2016 e identificar la tendencia del riesgo de morir prematuramente entre los sexos en las principales causas de muerte entre 2009 y 2016 en Cuba. Métodos: Se elaboraron series cronológicas de las principales causas de muerte conformadas con las razones hombres-mujeres y se analizó la tendencia mediante rectas de regresión o promedios móviles. Los posibles motivos se identificaron mediante entrevistas en profundidad a expertos de género y salud. Resultados: Se encontraron tres grupos de causas de muerte. En el primero clasificaron: tumores malignos, enfermedades del corazón, enfermedad cerebrovascular, influenza y neumonía, accidentes, enfermedades crónicas de las vías respiratorias y las de las arterias, arteriolas y vasos capilares. El segundo estuvo conformado por la cirrosis hepática y otras enfermedades del hígado y las lesiones autoinfligidas. En el último grupo constó la diabetes mellitus. La tendencia se mantuvo sin notable variación a lo largo del tiempo en casi todas las series analizadas. Las explicaciones referidas que trataron explicar las diferencias encontradas en las agrupaciones de causas de muerte transitaron desde las que atribuyeron la acción de factores biológicos hasta las relacionadas con las consecuencias de la identidad de género. Discusión: Los hombres presentaron una situación más desventajosa debido a que el riesgo de morir y el riesgo de morir prematuramente fue superior al de las mujeres en la mayoría de las causas de muerte estudiadas que estuvieron más afectadas, principalmente por la diabetes mellitus. Conclusiones: La tendencia de la mortalidad de la razón hombre-mujer de las principales causas de muerte y de la mortalidad prematura evidenció diferencias entre los sexos, fue el masculino el más afectado a lo largo del tiempo(AU)


Introduction: The way life ends it is an expression of the way it was lived. Women and men do not live life equally and they neither share the same biological characteristics, which are different for each sex. Objectives: To identify the trends related to the risk of dying among both sexes and the main causes of death from 2005 to 2016, and the risk of dying prematurely from 2009 to 2016. Methods: Time series with the main causes of death among men and women were made and it was analyzed the trend by means of straight regression or moving averages. The possible reasons were identified through in-depth interviews to experts in gender and health. Results: There were found three groups of causes of death. In the first, there were: malignant tumors, heart diseases, cerebrovascular diseases, influenza and pneumonia, accidents; respiratory, arteries, arterioles and capillary vessels chronic diseases. The second group was formed by liver cirrhosis and other diseases of the liver and self-inflicted injuries. The third group consisted in diabetes mellitus. The trend continued without an outstanding variation over time in almost all of the analyzed series. Various reasons were found that could affect the group of causes of death that went from the biological to those dealing with the consequences of gender identity. Discussion: Men are those who submitted a disadvantage since the risk of dying and the risk of dying prematurely was superior to the women in the majority of the studied causes, mainly because of diabetes mellitus. Conclusions: Mortality trends among men and women and the main causes of death and of premature mortality evidenced differences between the sexes being males the most affected in long term(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Saúde de Gênero/história , Mortalidade Prematura/tendências , Equidade de Gênero , Cuba
13.
Ribeirão Preto; s.n; 2018. 136 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1435386

RESUMO

A tuberculose (TB) é um grave problema de saúde pública, acometendo milhares de pessoas, principalmente em populações ou grupos menos favorecidos. A região de fronteira, devido ao aumento do fluxo de pessoas, constitui um desafio para o controle da TB. Nesse contexto, o objetivo geral do trabalho foi "Analisar a relação espacial de determinantes sociais da saúde com a mortalidade por TB e por TB-HIV e tendência temporal desses eventos em Foz do Iguaçu, PR". Como abordagem teórica, foi utilizado o marco conceitual dos Determinantes Sociais da Saúde. Trata-se de um estudo ecológico com aplicação de múltiplos métodos de análise. A população consistiu de casos de óbitos por TB como causa básica e TB associado com HIV (coinfecção TB-HIV) residentes em Foz do Iguaçu, no período de 2004 a 2015 e as unidades de análise foram os setores censitários urbanos. Os dados referentes aos óbitos foram coletados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). As variáveis originais que representaram os determinantes sociais foram coletadas do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quanto aos métodos de análises, foram realizadas análise descritiva dos óbitos, Estimador de densidade Kernel, estatística de varredura, distribuição e análise estatística das taxas de mortalidade, análise de dependência espacial (I Moran), Associação espacial (Índice Local de Associação Espacial - LISA e Gi*), Regressão Geograficamente Ponderada [RGP, em inglês - Geographically Weighted Regression (GWR)] e análise de tendência temporal (regressão temporal Prais-Wistein). Os resultados da análise descritiva demonstraram que dos 130 casos de óbitos no período, 74 ocorreram por TB como causa básica e 56 pela coinfecção TB-HIV. Para os dois grupos estudados a maioria era homens [TB = 53 (71,6%); TB-HIV = 43 (76,8%)], de raça/cor de pele branca [TB = 51 (68,9%); TB-HIV = 43 (76,8)], solteiros [TB = 36 (48,6%); TB-HIV = 35 (62,5%)], com ensino fundamental [TB = 34 (45,9%); TB-HIV = 25 (44,6%)] e com TB pulmonar [TB = 67 (90,5%); TB-HIV = 48 (85,7%)]. Os óbitos pela coinfecção TBHIV foram mais jovem em relação aos óbitos por TB. A técnica de estimador de densidade Kernel demonstrou pontos quentes para os óbitos por TB nas regiões Leste e Sul, enquanto que para os óbitos de TB-HIV foram as regiões Norte, Nordeste, Leste e Sul. A estatística de varredura apontou um cluster de risco relativo espacial aumentado 5,07 (IC95% 1,79 - 14,30) na região leste. As taxas de mortalidade foram 2,2/100mil hab. para TB e 1,8/100mil hab. para TB-HIV. A partir da técnica Gi*, observou-se que a taxa de mortalidade por TB apresentou áreas quentes na região Sul, Leste e Central, enquanto que a taxa de mortalidade por TB-HIV apresentou nas regiões Norte, Nordeste e Leste. A associação bivariada (LISA) demonstrou que o padrão predominante foi a associação das altas taxas de uma mortalidade com a baixa taxa da outra, ou seja, alto-baixo (High-Low) e baixo-alto (Low-High). Ocorreu ainda associação do padrão alto-alto (High-High), não sendo observado a associação baixobaixo. A associação local (LISA) entre os determinantes sociais e a mortalidade por TB apontou a renda, cor de pele e densidade de moradores por domicílio como fatores associados. Já em relação a taxa de mortalidade por TB-HIV, a técnica GWR, os determinantes indicados foram renda, raça/cor de pele parda e esgoto a céu aberto. Em relação à tendência temporal, observou-se um crescimento da mortalidade de TB em pessoas de raça/cor de pele parda. Os resultados contribuem para reflexão sobre a relevância da adoção de estratégias intersetoriais para a redução das desigualdades sociais afim de evitar as mortes por TB e TB-HIV em territórcios com grande vulnerabilidade


Tuberculosis (TB) is a serious public health problem, affecting thousands of people, especially in disadvantaged populations or groups. Border regions constitute a challenge for the control of TB, due to the constant increase in the flow of people. In this context, the general objective of this study was to "Analyze the spatial relationship of social determinants of health with mortality from TB and HIV-TB and its temporal tendency in Foz do Iguassu, PR". As a theoretical approach, the study opted for the conceptual framework of the Social Determinants of Health. It is an ecological study with application of multiple methods of analysis. The population of this study consisted of cases of deaths due to TB as a basic cause and TB associated with HIV (TB-HIV co-infection) residing in Foz do Iguassu, from 2004 to 2015, and the analysis units were the urban census tracts. Data on deaths were collected in the Mortality Information System (SIM). The original variables that represented the social determinants were collected from the 2010 Demographic Census of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). As for the methods of analysis, this study focused on descriptive analysis of deaths, Kernel Density Estimator, Scan Statistics, Distribution and statistical analysis of mortality rates, spatial dependence (I Moran), Spatial Association (Local Spatial Association Index - LISA and Gi *), Geographically Weighted Regression (GWR) and temporal trend analysis (Prais-Wistein temporal regression). The results of the descriptive analysis showed that of the 130 cases of death in the period, 74 occurred because of TB as the basic cause and 56 because of TB-HIV co-infection. For the two groups studied the majority were men [TB = 53 (71,6%); TB-HIV = 43 (76,8%)], of race/color of white skin [TB = 51 (68,9%); TB-HIV = 43 (76,8)], single [TB = 36 (48,6%); TB-HIV = 35 (62,5%)], with elementary education (TB = 34 (45,9%); TB-HIV = 25 (44,6%)) and with pulmonary TB [TB = 67 (90,5%); TBHIV = 48 (85,7%)]. Deaths from TB-HIV coinfection were younger in relation to TB deaths. The Kernel intensity estimator technique demonstrated hot spots for TB deaths in the eastern and southern regions, while for the deaths of HIV-TB were the north, northeast, east and south. The scan statistic pointed to a cluster of spatial relative risk increased by 5.07 (95% CI 1.79 - 14.30) in the eastern region. Mortality rates were 2.2/100mil for TB and 1.8 / 100 thousand inhabitants for HIV-TB. From the Gi * technique, it was observed that the TB mortality rate presented hot areas in the south, east and central regions, while the mortality rate due to TB-HIV presented in the north, northeast and east regions. The bivariate association (LISA) showed that the predominant pattern was the association of the high rates of one mortality with the low rate of the other, that is, high-low and low-high. There was also association of the highhigh pattern, and the low-low association was not observed. The local association (LISA) between the social determinants and the mortality by TB indicated the income, skin color and density of residents per household as associated factors. Regarding the mortality rate due to HIV-TB, the GWR technique, the determinants indicated were income, race / color of brown skin and open sewage. Regarding the temporal trend, there was an increase in the mortality of TB in people of race / color of brown skin. The bivariate association (LISA) showed that the predominant pattern was the association of the high rates of one mortality with the low rate of the other, that is, high-low and low-high. There was also association of the high-high pattern, and the low-low association was not observed. The local association (LISA) between the social determinants and the mortality by TB indicated the income, skin color and density of residents per household as associated factors. Regarding the mortality rate due to HIVTB, the GWR technique, the determinants indicated were income, race / color of brown skin and open sewage. Regarding the temporal trend, there was an increase in the mortality of TB in people of race / color of brown skin. Regarding the temporal trend, there was an increase in the mortality of TB in people of race / color of brown skin. The results contribute to a reflection on the relevance of adopting intersectoral strategies to reduce social inequalities in order to avoid deaths due to TB and HIV-TB in highly vulnerable territories


Assuntos
Humanos , Tuberculose/mortalidade , Infecções por HIV , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/mortalidade , Análise Espacial , Determinantes Sociais da Saúde
14.
Arch. argent. pediatr ; 115(5): 462-469, oct. 2017. tab, graf, mapas
Artigo em Inglês, Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-887372

RESUMO

Introducción. Por su localización sobre los Andes, el Noroeste Argentino presenta una heterogeneidad geográfica, socioeconómica, cultural y biológica reflejada en tasas de mortalidad infantil (TMI) superiores a casi todas las regiones argentinas. Objetivo. Calcular la TMI, tasa de mortalidad neonatal (TMN) y la tasa de mortalidad posneonatal (TMP) para analizar su variación temporal y espacial, a través de la tendencia secular y el riesgo relativo de acuerdo con el nivel altitudinal. Población y método. En un estudio retrospectivo, descriptivo y de correlación basado en datos de nacimientos y defunciones infantiles sucedidos en el Noroeste Argentino (1998-2010), se calcularon por departamentos y nivel altitudinal (departamentos a < 2000metros sobre el nivel del mar, tierras bajas y > 2000 msnm, tierras altas) TMI, TMN y TMP, tendencia secular y riesgo relativo de muerte, realizando un análisis de agrupamiento. Resultados y conclusiones. Las tasas fueron más elevadas en tierras altas, la TMI fue de 29,8%o (en tierras bajas, 15,6%); la TMP en tierras altas fue de 17,7% y 5,2% en tierras bajas. Las tierras altas mostraron un descenso promedio anual del 3,9% para la TMI y del 4,1% para la TMP; en tierras bajas, el descenso fue de 7,0% para la TMI y del 9,3% para la TMP. El riesgo relativo fue significativamente mayor a grandes alturas para TMI y TMP. La TMN, su tendencia secular y riesgo relativo no mostraron diferencias estadísticamente significativas entre niveles de altura.


Introduction. Given its location on the Andes, the Northwest region of Argentina is geographically, socioeconomically, culturally, and biologically heterogeneous, and this is reflected on an infant mortality rate (IMR) that is higher than in any other Argentine region. Objective. To estimate IMR, neonatal mortality rate (NMR), and post-neonatal mortality rate (PNMR), and to analyze their spatial and temporal variations using secular trends and the relative risk based on altitudinal zones. Population and method. This was a retrospective, descriptive, correlational study based on birth and death data recorded in the Northwest region of Argentina (1998-2010); IMR, NMR, PNMR, secular trends, and the relative risk of death were calculated by district and altitudinal zone (districts at < 2000 meters above sea level, lowlands; at > 2000 meters above sea level, highlands) by means of a cluster analysis. Results and conclusions. Rates were higher in the highlands; IMR was 29.8%o (versus 15.6%o in the lowlands); PNMR was 17.7% in the highlands (versus 5.2% in the lowlands). In the highlands, there was an annual average reduction of 3.9% in IMR and of 4.1% in PNMR; in the lowlands, such reduction was of 7.0% in IMR and of 9.3% in PNMR. The relative risk of IMR and PNMR was significantly higher at high-altitude zones. NMR, its secular trend, and the relative risk did not show statistically significant differences between both altitudinal zones.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Mortalidade Infantil/tendências , Altitude , Fatores de Tempo , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2971-2978, Set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890451

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi analisar a tendência temporal da taxa de mortalidade feminina por agressão no Brasil, regiões e estados no período de 2002 a 2012. Estudo ecológico de série temporal com dados secundários de mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos mortas por agressão. As taxas de mortalidade foram analisadas por regressão linear simples, estratificadas por região, Índice de Gini e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Evidenciou-se no país tendência estável na taxa de mortalidade feminina por agressão, com diferenças entre estados e regiões. O Centro-Oeste apresentou maiores taxas e tendência de estagnação. Observou-se tendência de aumento nas regiões Norte, Nordeste e Sul e diminuição na região Sudeste. Os estados pertencentes ao tercil com maior IDH apresentam tendência de declínio e estabilização nos 1º e 2º tercis. Foi observado aumento da taxa de mortalidade nos estados com maior desigualdade social. Apesar do comportamento de estabilização no país os resultados apontam para a necessidade de políticas sociais adequadas às especificidades dos estados e regiões.


Abstract This study aimed to analyze time trend of female mortality due to assault in Brazil, regions and states from 2002 to 2012. This is an ecological times series study with secondary data from women aged 20-59 years who died due to assault. Mortality rates were analyzed by simple linear regression and stratified by region, Gini Index and Human Development Index (HDI). The trend of female rate of mortality due to assault was stable in the country, with differences between states and regions. The Midwest had the highest rates and stagnation trend. There was an increased trend in the North, Northeast and South and a decreased trend in the Southeast. The states of the tertile with the highest HDI evidenced a declining trend and stabilization in the first and second tertiles. An increased mortality rate was recorded in states with greater social inequality. Notwithstanding the national stabilization behavior, results point to the need for social policies appropriate to the specificities of states and regions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Mortalidade/tendências , Violência de Gênero/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Modelos Lineares , Pessoa de Meia-Idade
16.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 15(2): 223-235, mayo-ago. 2017. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-900244

RESUMO

Resumen Objetivo: analizar la contribución de las principales causas de muerte por enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) al cambio en esperanza de vida temporaria entre 60-100 años en México entre 2000-2013. Materiales y métodos: se emplearon datos de defunciones a nivel nacional y grupos de edad de fuentes oficiales. Las causas consideradas fueron: diabetes (DM), enfermedades isquémicas del corazón (EIC), enfermedad cerebrovascular (EC), enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC), cirrosis y otras enfermedades crónicas del hígado (COEH) y enfermedades hipertensivas (EH). Se calcularon tasas estandarizadas de mortalidad utilizando como referente la población nacional (2010) y tablas de vida para el cambio y contribución a la esperanza de vida. Resultados: las mayores tasas de mortalidad se dieron por DM y EIC, con una tendencia creciente; el mayor incremento del periodo se dio por EH; y las tasas por EC y COEH disminuyeron. Se presentaron ganancias en esperanza de vida por EC, EPOC y COEH, pero fueron canceladas por el aumento de mortalidad por DM, EIC y EH. Por grupos de edad, las ganancias masculinas se presentaron entre 60-79 años por EC, COEH y EPOC; para mujeres la disminución de la mortalidad se dio por EC en todas las edades. Las causas con impacto negativo en hombres fueron DM (65-84 años) y EIC (8094 años); para mujeres la DM (70-89 años), EH y EIC (80-94 años). Conclusiones: las ECNT continuarán figurando de forma más prominente en el perfil epidemiológico del país. Es indispensable implementar acciones preventivas sobre factores de riesgo modificables comunes a ellas.


Abstract Objective: To analyze the contribution of the main causes of death due to chronic diseases (CHD) to the temporary life expectancy between 60-100 years of age in Mexico during 2000-2013. Materials and Methods: National official registries of deaths, by age groups, were used. The considered causes of death were: diabetes (DM), ischemic heart disease (IHD), cerebrovascular disease (CD), chronic obstructive pulmonary disease (COPD), cirrhosis and other chronic liver diseases (CCLD), and hypertensive diseases (HD). Standardized mortality rates were calculated using the national population (2010) as standard and life tables to obtain the change and contribution to life expectancy. Results: The highest mortality rates were due to DM and IHD with a tendency to increase; the biggest rise in mortality was due to HD; and the rates due to CD and CCLD were reduced. Gains in life expectancy were presented due to CD, COPD and CCLD, but were cancelled by the mortality increase by DM, IHD and HD. The gains in life expectancy in males presented mainly between 60-79 years of age due to CD, CCLD and COPD; for women the decrease in mortality was mainly due to CD in all ages. The causes of death with a negative impact in males were DM (65-84 years) and IHD (80-94 years); for women DM (70-89 years), HD and IHD (80-94 years of age). Conclusions: The CHD will continue to be prominent in the epidemiological profile in the country. It's essential to implement preventive actions on modifiable risk factors common to those diseases.


Resumo Objetivo: analisar a contribuição das principais causas de morte por doenças-crônicas não transmissíveis (ECNT) à mudança em esperança de vida temporária entre 60-100 anos no México entre 2000-2013. Materiais e métodos: empregaram-se dados de defunções, no nível nacional e grupos de idade de fontes oficiais. As causas consideradas foram: diabetes (DM), doenças isquémicas do coração (EIC), doença cerebrovascular (EC), doença pulmonar obstrutiva crônica (EPOC), cirrose e outras doenças crônicas do fígado (COEH) e doenças hipertensivas (EH). Calcularam-se taxas estandardizadas de mortalidade utilizando como referente a população nacional (2010) e tabelas de vida para a mudança e contribuição à esperança de vida. Resultados: as maiores taxas de mortalidade se deram por DM e EIC, com uma tendência crescente; o maior incremento do período deu-se por EH; e as taxas por EC e COEH diminuíram. Apresentaram-se ganancias em esperança de vida por EC, EPOC e COEH, mas foram canceladas pelo aumento da mortalidade por DM, EIC e EH. Por grupos de idade, as ganâncias masculinas se apresentaram entre 60-79 anos por EC, COEH e EPOC; para mulheres a diminuição da mortalidade deu-se por EC em todas as idades. As causas com impacto negativo em homens foram DM (65-84 anos) e EIC (80-94 anos); para mulheres a DM (70-89 anos), EH e EIC (80-94 anos). Conclusões: as ECNT continuarão figurando de forma mais prominente no perfil epidemiológico do país. É indispensável implementar ações preventivas sobre fatores de risco modificáveis comuns a elas.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Expectativa de Vida , Idoso , Doença Crônica , Estudos Transversais , Mortalidade , México
17.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 102-115, Mai. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843755

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as taxas de mortalidade por neoplasia maligna no Brasil e nas Unidades da Federação (UF) nos anos de 1990 e 2015, segundo o sexo e principais tipos de câncer. Métodos: Com as estimativas de carga global de doença para o Brasil, foram calculadas taxas de mortalidade por câncer, ajustadas por idade e respectivos intervalos de incerteza de 95%, para o Brasil e UF, em 1990 e 2015, bem como a variação percentual dessas no período. Foram analisadas as principais causas de mortalidade por câncer segundo sexo, considerando as cinco taxas mais elevadas no país e para cada estado. Resultados: A taxa de mortalidade por câncer para homens e mulheres manteve-se estável entre os dois anos no país. O mesmo padrão de comportamento foi observado em praticamente todas as UF, sendo que a maioria dos estados da região Nordeste e metade da região Norte exibiram aumento não significativo das taxas de mortalidade. Em relação aos tipos, houve queda nas taxas de mortalidade para os cânceres de estômago em ambos os sexos (mulheres: -38,9%; homens: -37,3%), colo do útero em mulheres (-33,9%), e pulmão e esôfago em homens (-12,0% e -14,1%, respectivamente); em contrapartida, houve aumento para os cânceres de pulmão em mulheres (+20,7%) e de cólon e reto em homens (+29,5%). Conclusão: As diferenças de comportamento dos principais tipos de câncer, com queda principalmente nas regiões mais desenvolvidas e aumento nas regiões menos desenvolvidas do país, parecem refletir as desigualdades tanto socioeconômicas quanto de acesso aos serviços de saúde pela população brasileira.


ABSTRACT: Objective: To analyze the mortality rates from malignant neoplasia in Brazil and Federal Units (FU) in the years 1990 and 2015, according to sex and main types of cancer. Methods: Using estimates of global disease burden for Brazil made by the GBD 2015 study, age-adjusted cancer mortality rates and respective 95% uncertainty intervals were calculated for Brazil and FU in 1990 and 2015, as well as their percentage variation in the period. The main causes of cancer mortality by sex were analyzed, considering the five highest rates in the country and for each state. Results: The cancer mortality rate for male and female population remained stable between the two years in the country. The same behavior pattern was observed in almost all the FU, and the majority of states in the northeast region and half of the north region showed a non-significant increase in mortality rates. Regarding the types of cancer, there was a drop in mortality rates for stomach cancers in both sexes (women: -38.9%, men: -37.3%), cervical cancer in women (-33.9%), and lung and esophagus cancer in men (-12.0% and -14.1%, respectively); in contrast, there was an increase in lung cancers in women (+20.7%) and colon and rectum cancers in men (+29.5%). Conclusion: Differences in the behavior of major cancers, with a decrease mainly in the more developed regions and an increase in the less developed regions of the country, seem to reflect the socioeconomic inequalities as well as difficulties in access to health services by the Brazilian population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Neoplasias/mortalidade , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Mortalidade/tendências , Pessoa de Meia-Idade
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(1): 161-168, jan. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839901

RESUMO

Resumo A análise do comportamento da mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) pode subsidiar medidas de prevenção e controle quanto à sua ocorrência. O objetivo deste artigo foi comparar taxas de mortalidade por DCV no município de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo e no Brasil. Foram calculadas as taxas padronizadas de mortalidade e mortalidade proporcional por DCV de 1980 a 2010. Observou-se redução importante da mortalidade cardiovascular no período de 1980 a 2010 nas três unidades de estudo, sendo que a redução maior foi em São Caetano do Sul. O estado de São Paulo foi a unidade que apresentou maior taxa de mortalidade. Já São Caetano do Sul apresentou a maior média de mortalidade por DCV. Por outro lado, em São Caetano do Sul, a taxa de mortalidade por DCV foi três vezes maior em homens, em comparação às mulheres na faixa etária dos 30 aos 59 anos, e maior em mulheres em relação aos homens com idade superior a 60 anos. A redução dos índices é resultado da implementação de diferentes políticas de saúde pública. Todavia, são necessárias intervenções específicas voltadas a mudanças no estilo de vida, principalmente dos homens adultos e dos idosos.


Abstract Analysis of the mortality due to cardiovascular diseases (CVD) can provide subsidies for preventive and control measures. The goal of this article is to compare CVD mortality rates in São Caetano do Sul, the state of São Paulo and the country as a whole. Standardized mortality and mortality due to CVD were calculated for the 1980-2010 period. We found a significant reduction in cardiovascular mortality in all three study units during this period, with the largest reduction in CVD in São Caetano do Sul. The largest mortality rate was found in the state of São Paulo. In adults 30 to 59, the CVD mortality rate in São Caetano do Sul was three times as high in men as in women, yet among adults 60 and older, CVD mortality was higher in women than in men. The lower rate is the result of implementing different healthcare policies. However, specific interventions are required that focus on changes in lifestyle, especially among adult men and the elderly.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Estilo de Vida , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Fatores Sexuais , Fatores Etários , Política de Saúde
19.
Mundo saúde (Impr.) ; 41(4): 711-719, 2017. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-999704

RESUMO

O estudo objetivou descrever a mortalidade de mulheres em idade fértil na região de saúde de Guanambi, no período de2003 a 2012. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada através de dados obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS),referentes aos óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos na região de saúde de Guanambi/BA, entre os anos de2003 a 2012. As mulheres na faixa etária dos 40 aos 49 anos (22,6%), com 1 a 3 anos de escolaridade (43%), solteiras(46,4%) e da cor/raça parda (46,8%) foram as que mais morreram; as causas externas (17,4%), doenças do aparelho circulatório (17,1%) e neoplasias (15,4%) prevaleceram como principais motivos desses óbitos. Os coeficientes de mortalidade materna permaneceram oscilantes, variando entre 18,05 e 138,07 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos. A sub-informação e o sub-registro dificultaram a real dimensão desse problema na saúde das mulheres desta região, assinala-se a necessidade de investimento em ações direcionadas a redução da mortalidade evitável


The study aimed to describe the mortality of women of childbearing age in the health region of Guanambi from 2003 to2012. This is a descriptive research, with a quantitative approach, per-formed through data obtained from the Mortality Information System (SIM), made available by the Department of Informatics of SUS (DATASUS), referring to the deaths of women aged 10 to 49 years in the health region of Guanambi / BA, between 2003 and 2012. Women in the age group of 40 49 years (22.6%), 1 to 3 years of schooling (43%), single women (46.4%) and brown color / race (46.8%)were the ones who died the most; (17.4%), diseases of the circulatory system (17.1%) and neoplasias (15.4%) prevailedas the main reasons for these deaths. The maternal mortality coefficients remained oscillating, varying between 18.05and 138.07 maternal deaths per 100,000 live births. Underreporting and underreporting have made the real dimensionof this problem difficult for the health of women in this region, it is necessary to invest in actions aimed at reducing prevent-able mortality


Assuntos
Humanos , Feminino , Perfil de Saúde , Mortalidade , Saúde da Mulher
20.
Comun. ciênc. saúde ; 27(4): 259-266, dez. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-972629

RESUMO

OBJETIVOS: Analisar as tendências da mortalidade na infância no Brasil e regiões, no período de 2000 a 2011, e correlacionar as tendências de duas das mais prevalentes causas de óbito na infância, doença diarreica aguda e infecção respiratória aguda, com a cobertura da atenção básica no Brasil e regiões. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico que visa estimar o efeito da atenção básica na taxa de mortalidade na infância. Foram coletados dados de cobertura populacional do Programa Saúde da Família, indicadores de saúde e informações demográficas, obtidos no DATASUS, base de dados disponibilizada pelo Ministério da Saúde, no período de 2000 a 2011. RESULTADOS: No Brasil, a Taxa de Mortalidade na Infância vem apresentando tendência constante de queda, com uma redução de 41,1% no período analisado enquanto a cobertura nacional da atenção básica no período de 2000 a 2011 teve aumento de 36%. A mortalidade na infância por doença diarreica aguda apresentou redução de 78,98%; enquanto que a mortalidade na infância por infecção respiratória aguda reduziu em 48,40%. DISCUSSÃO: A tendência nacional é de queda global da mortalidade na infância no período analisado. Em 2000, a classificação nacional da taxa de mortalidade na infância era média (30,1/1000 NV), enquanto em 2011, baixa (17,7/1000 NV). A cobertura populacional realizada pela atenção básica foi maior nas regiões com as maiores TMI (Norte e Nordeste) as quais demonstraram maiores decréscimos. Os dados apontam que a expansão do PSF, juntamente com outras melhorias em condições socioeconômicas, está associada a reduções na mortalidade na infância.


OBJECTIVES: Analyze trends in infant mortality in Brazil and regions, from 2000 to 2011, and correlate trends from two of the most prevalent causes of death in childhood, acute diarrheal disease and acute respiratory infection, with the coverage of primary care in Brazil and regions. METHODS: It's an epidemiological study to estimate the effect of primary care in the mortality rate in childhood. We collected population data coverage of the Family Health Program, health indicators and demographic information obtained in DATASUS database made available by the Department of Health, from 2000 to 2011. Results: In Brazil, the mortality rate in Childhood has been showing steady downward trend, with a reduction of 41.1% in the analyzed period while national coverage of primary care from 2000 to 2011 increased by 36%. The infant mortality from acute diarrheal disease decreased by 78.98%; while child mortality from acute respiratory infections fell by 48.40%. Discussion: The national trend is the global decline in infant mortality during the period. In 2000, the national classification of mortality in childhood was average (30.1 / 1,000 live births), while in 2011, low (17.7 / 1,000 live births). The population coverage by primary care was higher in regions with the highest IMR (North and Northeast) which showed greater decreases. The data indicate that the expansion of the PSF, along with other improvements in socioeconomic conditions, is associated with reductions in mortality in childhood.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Criança , Mortalidade Infantil , Atenção Primária à Saúde , Estratégias de Saúde Nacionais , Brasil , Disenteria , Infecções Respiratórias
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